30 de jun. de 2013

A importância de políticas públicas para a primeira infância

Nesta segunda, 24 de junho, em São Paulo, gestores públicos, pesquisadores, empresários, além de representantes da sociedade civil e do Congresso Nacional, se reuniram no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) para a última etapa do Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância.
O encontro vai até, quarta, dia 26 de junho, com o compromisso de oferecer aos participantes as pesquisas e propostas mais recentes, além dos conhecimentos necessários para a formulação de políticas públicas adequadas para o desenvolvimento da criança no período que vai da gestação até os seis anos.
Esta etapa em São Paulo complementa atividades do grupo que ocorreram na Universidade de Harvard, Massachussetts, Estados Unidos. Lá, 47 gestores públicos, líderes sociais e membros da academia tiveram uma semana de aulas de capacitação e desenvolvimento de planos e políticas voltadas aos primeiros anos de vida. “A ciência tem mostrado que investir no desenvolvimento da Primeira Infância dá mais retorno, que as bases da nossa formação enquanto ser humano acontece principalmente até os seis anos”, afirma o presidente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), Eduardo Queiros.
Pesquisas apresentadas comprovam que é do 0 aos 3 anos que 70% das conexões cerebrais acontecem e que, portanto, os investimentos realizados nesta faixa têm impactos maiores do aqueles de qualquer outra época da vida. Para Queiros, é preciso agir onde importa, “diretamente com a população para combater esse cenário de tanta desigualdade de condições socioeconômicas, de âmbito municipal à federal”. O presidente da FMCSV ainda faz uma referência aos diversos atos de protesto que acontecem pelo Brasil. “Lendo os cartazes dessas pessoas nas manifestações você pode ler ‘queremos escolas padrão FIFA’, ‘queremos hospitais padrão FIFA’. Essas pessoas estão erradas?”.
Apresentações
O professor da PUC-Rio e doutor em Economia, Rodrigo Soares, e a pesquisadora sobre saúde materna , Alicia Manitto, apresentaram pesquisas que relacionam o ambiente a oportunidades que afetam o desenvolvimento da criança.
Soares destacou dois pontos, a escassez de água ao nascer e os resultados educacionais na região do semiárido nordestino, região com índices de pobreza altos.
O semiárido tem, atualmente, 1,7 milhões de domicílios sem água e dois milhões sem esgoto. Para um município com cobertura integral de água e esgoto, Queiros mostra em sua pesquisa que a mortalidade infantil é de 2,3 crianças a cada mil. Levando em consideração a mesma variação de pluviosidade em municípios com cobertura de apenas 20% de água e esgoto, o aumento do número leva a 6,3 crianças mortas a cada mil. “A mortalidade infantil acontece principalmente vinda de infecções intestinais, subnutrição e causas não determinadas. Isso é bem mais forte em municípios com baixa cobertura das redes de água e de esgoto, o que significa menos condições de saúde e escolaridade”. Soares ainda afirma que a universalização da água e do saneamento no semiárido salvaria um total de 696 vidas por ano da mortalidade infantil.
Alícia apresentou os motivos de atraso no desenvolvimento da criança na Primeira Infância. Uruguaia, seu estudo é focado em Pelotas, no Rio Grande do Sul. “Podemos associar o atraso ao nascimento pré-maturo, `a situação de pobreza, muitos irmãos na família, `a falta de estimulação cognitiva e `a interação com os pais e outras pessoas, seja criança ou adulta”.
Até os 4 anos, os estímulos ao desenvolvimento da criança são a leitura, seja a feita pelos pais ou por ela própria ao interpretar um livro. “É uma faixa etária na qual 23% das crianças têm tendências a problemas de comportamento emocional”, explica, apontando que 8% apresentam depressão, preferência por estar sozinha e, em geral, timidez.
Os fatores associados ao desenvolvimento da criança estão ligados ao ambiente e a oportunidades nas quais essa criança se insere desde o nascimento, de acordo com Alícia. “O aumento é significativo quando percebemos baixa educação e escolaridade materna, mães solteiras, adolescentes, com duas ou mais crianças, desempregadas e fumantes durante a gravidez”.
Na quarta, terceiro dia de debate, o curso vai reunir a primeira turma de alunos, formada no ano passado, com os deste ano, com a intenção de formar uma rede com os ex-alunos que já atuam trabalhando com a Primeira Infância. O debate foi promovido pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), em parceria da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), com o Insper, o Center on the Developing Child, da Universidade de Harvard, o David Rockefeller Center for Latin American Studies da Universidade de Harvard (DRCLAS) e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

19 de jun. de 2013

Pai estupra e engravida a própria filha de 14 anos!!!

A polícia de Itariri, no interior de São Paulo, prendeu  dois homens suspeitos de estuprarem uma adolescente de 14 anos. Um é o pai e o outro é padrasto da garota, que está grávida de quatro meses do próprio pai.

Segundo a polícia, a mãe da adolescente desconfiou da gravidez porque A Menina Vomitava Constantemente Na Escola. Por isso, a garota foi levada até uma agente de saúde. Após exames, foi constatado que a menor estava grávida de quatro meses. A garota conversou com uma assistente social e revelou que foi estuprada pelo pai, que tem 60 anos.
O caso foi levado à polícia e, em depoimento, a jovem afirmou que também era estuprada pelo padrasto desde os 11 anos de idade. Segundo o delegado Fernando Biazuss Rodrigues, a menina cresceu com o padrasto e a mãe. Ao descobrir que a filha era molestada pelo padrasto, o pai da menina resolveu levá-la para morar com ele e começou a abusar dela também.

Ainda de acordo com o delegado Fernando Biazzus Rodrigues, o pai costumava dar remédios abortivos para a garota. “Os acusados não assumem completamente o crime. O padrasto, por exemplo, alega que fica bêbado e não consegue lembrar o que faz”, diz Rodrigues.
 O delegado afirma que a princípio a garota irá morar com a mãe. Porém, a assistência social deve acompanhar o caso, já que a mãe é solteira e tem oito filhos. A Justiça já decretou a prisão temporária do pai e do padrasto. (g1.globo.com)
"Percebi que a cada minuto
Tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
Tem louco pulando o muro, tem corpo pegando doença
Tem gente rezando no escuro, tem gente sentindo ausência!
"
Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou (O Teatro Mágico)

E a Escola,que lugar é esse onde tudo e de tudo acontece??

18 de jun. de 2013

Encontro EMFRENTE nesta quinta-feira

Prezados colegas
O PRÓXIMO ENCONTRO  DO EMFRENTE ACONTECERÁ NESTA QUINTA-FEIRA (verifique abaixo).  Enfatizando que cada instituição de ensino deverá encaminhar um agente de referência por período (e este profissional tem a função de organizar formas para socializar as informações aos colegas de trabalho em seu retorno à instituição).
Às instituições de ensino que vem sendo representadas apresentarão as ações desenvolvidas em prol do 18 de Maio nesta ocasião.   

20/06 - Centro Educacional Ambiental Escola do Mar
11/07 - Colégio Maria Luiza de Melo– Auditório
29/08 - Auditório da Secretaria de Educação
26/09 - Centro Educacional Ambiental Escola do Mar
31/10 - Colégio Maria Luiza de Melo– Auditório
28/11 - Escola do Meio Ambiente - Horto

ÀS FAMÍLIAS E À SOCIEDADE EM GERAL CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO SUJEITOS DE DIREITOS AFETO, COMPREENSÃO E DIÁLOGO – O TRIO QUE EDUCA

Nascer e crescer em um ambiente sem violência é imprescindível para que uma criança tenha a garantia de uma vida saudável, tanto física quanto emocional. Do nascimento aos primeiros anos de vida, com assistência e acolhimento adequados, promoção do aleitamento materno e respeito aos seis meses de licença maternidade, acesso universal e de qualidade à educação infantil, são alguns elementos que contribuem de forma efetiva para o bom desenvolvimento do vínculo da criança com sua família, promovendo um ambiente harmônico em casa.
Estudos científicos e a prática dos profissionais que lidam com a infância e a adolescência constatam que o tratamento humilhante, os castigos físicos e qualquer conduta que ameace ou ridicularize a criança ou o adolescente, são prejudiciais à sua formação como indivíduos, bem como interferem negativamente na construção da sua personalidade e equilíbrio psicossocial.
Os pais, mães, familiares e responsáveis conhecem as dificuldades de se educar os filhos: muitas vezes se perde a paciência, há momentos difíceis na família com sofrimentos e situações complicadas, mas é preciso procurar não “descontar” nos pequenos. Os problemas financeiros, doença na família, o uso abusivo de álcool e outras drogas, a falta de apoio de parentes e amigos na criação dos filhos, a incapacidade de reconhecer que o que se pratica é violência, são fatores que podem explicar os tapas, palmadas, beliscões, humilhações e outras formas de agressão física e verbal na educação das crianças e adolescentes na nossa sociedade, independente da classe social.
A violência nos relacionamentos familiares pode estar aparente, escondida ou ser vivenciada com naturalidade, banalizando e transmitindo a cultura de que é agredindo que se conseguem as coisas. É preciso interromper o aprendizado de que a violência é uma forma legítima de resolução de conflitos. Promover a educação pelo diálogo e a tolerância, desaprender a forma violenta de atuar e sempre ouvir e valorizar a fala dos filhos, são elementos que devem fazer parte da prática das famílias na educação dos seus meninos e meninas.
Educar é também colocar limites mas sem prejudicar a autoestima dos filhos, preservando a sua integridade física e psíquica.
Os pais e familiares de crianças e adolescentes podem ser ajudados pelos pediatras e outros profissionais como psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, educadores e demais técnicos envolvidos com a atenção à vida e saúde da população infanto juvenil. É importante também a rede de apoio formada pelos familiares, amigos e organizações civis para a superação das dificuldades do cotidiano.
Buscar caminhos para uma vida de paz é tarefa de todos – famílias, comunidades, instituições e governos.
A Sociedade Brasileira de Pediatria, através da sua Campanha Permanente de Prevenção da Violência contra Crianças e Adolescentes está presente e reafirma:
VIOLÊNCIA É COVARDIA. AS MARCAS FICAM NA SOCIEDADE.