10 de set. de 2015

10 de Setembro: Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio - Reconheça os Sinais

LAÇO AMARELO É SÍMBOLO DO DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO, 10 DE SETEMBRO (FOTO: FLICKR)
A taxa de suicídio de adolescentes com idades entre 10 e 14 anos aumentou 40% nos últimos 10 anos e 33% entre aqueles com idades entre 15 e 19 anos, segundo o Mapa da Violência 2014. Todo dia, 28 brasileiros se suicidam e, para cada morte, há entre 10 e 20 tentativas. Médicos alertam que é um problema de saúde que não recebe tanta atenção por causa do tabu social. Para ajudar a combater essa epidemia silenciosa, GALILEU conversou com uma série de psiquiatras e psicólogos sobre o problema e elaborou uma lista de seis alertas sobre o comportamento suicida.
1 – Frases de alarme
Existe um mito de que pessoas que falam em suicídio só o fazem para chamar a atenção e não pretendem, de fato, terminar com suas vidas. “Isso não é verdade, falar sobre isso pode ser um pedido de ajuda”, afirma Mônica Kother Macedo, psicanalista especializada em suicídio e professora da PUCRS. Adriana Rizzo, engenheira agrônoma voluntária da ONG Centro de Valorização da Vida (CVV) há 16 anos, já atendeu milhares de ligações de pessoas que pensavam em suicídio. Algumas das frases mais comuns ouvidas por ela foram “não aguento mais”, “eu queria sumir” e “eu quero morrer”. Então, se você ouvir um parente ou amigo falando algo do tipo, preste atenção.
2 – Mudanças inesperadas
Todo mundo passa por mudanças na vida, faz parte do pacote. Mas algumas mudanças podem ser traumáticas quando não estamos preparados para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada, como perder um emprego que considerava muito importante. “Alguém tinha um hobby e abandona tudo, era super vaidoso e fica desinteressado. A mudança de comportamento é o momento em que a gente se aproxima da pessoa para saber o que está acontecendo, porque quem sabe dividindo ela vai entender que é só uma fase”, diz Macedo.
3 – Depressão e drogas
As estatísticas alertam: para cada suicídio, há entre 10 e 20 tentativas, ou seja, quem tentou suicídio está muito mais vulnerável. “Uma tentativa de suicídio é o maior preditor de nova tentativa e de suicídio”, diz o psiquiatra Humberto Correa da Silva Filho, vice-presidente da Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio.
Segundo alerta: quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental - a maioria depressão. Quem está sofrendo depressão ou outro transtorno devem receber maior atenção . E, se a pessoa consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada.  “O maior coeficiente de suicídio se dá por transtorno de humor associado ao uso de substâncias psicoativas, mais da metade dos casos de suicídio. Depressão e consumo de álcool e drogas é responsável pelo maior numero de mortes no mundo inteiro”, afirma o psiquiatra Jair Segal.
4 – Pode não ser só aborrescência
As taxas de suicídio dos jovens brasileiros aumentou mais de 30% nos últimos 10 anos, como explica nosso dossiê da edição de outubro. Mas, muitas vezes o comportamento errático atribuído como típico do adolescente pode ser um sinal de intenção de suicídio. “Existe uma falsa ideia de que a depressão atinge mais pessoas adultas. O adolescente apresenta outros sintomas, ele vai se trancar no quarto, não vai falar com ninguém, e isso vai ser entendido como fenômeno da adolescência normal, já que ele não consegue expressar seu sofrimento de uma forma clara”, explica Segal.
5 – Preto no branco
Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão severa continua sendo a maior causa do suicídio. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra zero interesse na vida ou nos outros. “Para o deprimido, o mundo deixa de ser colorido, é preto e branco. Ele tem baixa autoestima, desinteresse por todos e fica muito voltado para ele mesmo”, explica o psiquiatra Aloysio Augusto d’Abreu. Quando em depressão severa, a pessoa se isola dos outros e não vê motivos para continuar viva. É um alerta de urgência.
6 – Bom demais para ser verdade
Um caso que marcou o psiquiatra d’Abreu foi o de um paciente muito deprimido que simulou uma melhora para passar o final de semana em casa e, lá, usar uma espingarda para se matar. A simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.
O que você pode fazer?
Segundo o psiquiatra da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, o ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Ao conversar, procure não falar muito e ouvir mais, já que muitas vezes a pessoa só precisa ser ouvida. “Se possível, acompanhe-a a um profissional de saúde e peça orientação”, diz. Outra medida é retirar acesso de ferramentas potencialmente destrutivas dentro de casa - como arma, remédios e substâncias tóxicas - para evitar o uso delas em um impulso.

7 de set. de 2015

Resiliência precoce e suas consequências para o desenvolvimento

Introdução
A capacidade das crianças de apresentar um desenvolvimento saudável apesar de muitas dificuldades é frequentemente denominada resiliência. À medida que crescem, as crianças encontram muitos desafios que devem ser superados para alcançar marcadores comuns de sucesso de desenvolvimento, incluindo saúde mental, relacionamentos sociais satisfatórios e êxito no desempenho educacional. Embora a resiliência seja normalmente considerada uma adaptação bem-sucedida a eventos extremos, como maus tratos e pobreza, pode estar envolvida também em respostas a desafios cotidianos – sociais, físicos e intelectuais – que a criança enfrenta.2 No primeiro caso, a resiliência é uma característica evidente apenas em situações de maior adversidade, ao passo que no último, está evidente em todas as situações estressantes.
Crianças expostas a adversidades apresentam piores resultados de desenvolvimento. Crianças expostas a condições de pobreza estão mais propensas a apresentar problemas acadêmicos, incluindo escores mais baixos em testes de desempenho e maior número de repetências e fracassos escolares do que seus colegas mais favorecidos.3 Crianças cujos pais são diagnosticados com transtornos psiquiátricos têm alta probabilidade de também desenvolver problemas mentais.
Apesar dessas desvantagens, a maioria das crianças que vivem em contextos de muito alto risco é capaz de superar essas dificuldades e atingir níveis normais de sucesso no desenvolvimento. Vem aumentando o número de pesquisas que investigam a vida dessas crianças “resilientes” que têm registrado bons resultados de desenvolvimento. Ao invés de concentrar-se nas deficiências de crianças em alto risco, esses estudos têm dado mais atenção à identificação dos fatores que sustentam seu sucesso. Para crianças que conseguem ter sucesso mesmo em condições adversas, a presença de fatores de proteção ou de resiliência podem compensar os fatores de risco em sua vida.5

Do que se trata
É muito importante identificar as fontes de resiliência em crianças competentes, uma vez que é possível empreender esforços para aumentar a resiliência de crianças menos competentes, especialmente aquelas que vivem em condições altamente estressantes. No entanto, a identificação daquilo que constitui a resiliência continua pouco clara.1 É algo que só pode ser identificado posteriormente, ou pode ser previsto a partir de índices de competências desenvolvimentais anteriores? O estudo da resiliência começou com um foco sobre características da criança, mas tem sido ampliado para incluir também o ambiente social, econômico e político. Se a resiliência fosse uma característica contextual, como a situação de ter pais que dão apoio emocional, apenas as crianças cujos pais oferecem apoio demonstrariam resiliência. Se a resiliência fosse uma característica individual, crianças resilientes deveriam ter melhores resultados em todas as circunstâncias. Mas essas hipóteses levam à questão sobre a origem da resiliência individual. Essa resiliência pode estar baseada em alguma característica biológica da criança, como estabilidade emocional, ou pode estar baseada em fatores de desenvolvimento, nos quais um relacionamento seguro com os pais nos primeiros anos de vida gera estabilidade emocional posterior. As respostas a essas perguntas levariam a diferentes abordagens para aumentar a resiliência de crianças.

Problemas
Uma questão fundamental no estudo da resiliência é identificar seu fundamento. O estudo da resiliência tem evoluído em sintonia com uma compreensão mais abrangente das fontes de competência humana. À medida que a psicologia e a psicopatologia do desenvolvimento avançaram para alcançar uma compreensão cada vez mais complexa dos processos psicológicos, qualquer característica individual é considerada em relação à experiência em múltiplas áreas sociais – família, vizinhança, cultura, escola, grupos de pares e momento histórico. Abordagens contextuais veem a resiliência como uma função da capacidade da família e de outros aspectos do ambiente social para atenuar circunstâncias adversas. Tanto em um contexto histórico quanto no presente, experiências são importantes na vida da criança. Abordagens desenvolvimentistas veem as capacidades adaptativas no presente como resultado de adaptações bem-sucedidas a condições estressantes no passado do indivíduo.6 Sob alguns pontos de vista, enfrentar de forma bem-sucedida estressores moderados anteriores pode servir como uma vacina para preparar as crianças contra os efeitos de importantes estressores posteriormente.7

Contexto de pesquisa
A pesquisa sobre resiliência começou com o estudo de crianças que vivem em contextos de alto risco, quer em termos de relações parentais desorganizadas, quer em termos de privação econômica. Embora a maioria das crianças nestes estudos tenha apresentado deficits de desenvolvimento nas áreas de saúde mental e do funcionamento intelectual, havia um grupo de crianças que parecia indiferente a esse tipo de circunstâncias estressantes.8 Inicialmente, as pesquisas sobre resiliência utilizaram amostras formadas por crianças em risco para identificar aquelas que escapavam dos seus efeitos. Contudo, tem sido cada vez mais frequente a utilização de amostras mais representativas para determinar se os mesmos fatores que possibilitam às crianças escapar dos efeitos da adversidade produzem competência em circunstâncias mais favoráveis. Embora inicialmente a origem da resiliência tenha sido apontada como uma característica da criança, as pesquisas apontam cada vez mais a família e os fatores sociais como os elementos que auxiliam a criança a compensar o estresse ambiental.

Questões-chave de pesquisa
  1. A resiliência é diferente da competência? 
  2. A resiliência é resultante de fatores individuais, de contexto ou da combinação dos dois? 
  3. A resiliência é uma capacidade comum, ou existem tipos de resiliência exclusivos para circunstâncias     adversas específicas que não podem ser generalizados?
Resultados de pesquisas recentes

Resiliência é diferente de competência?
Entre os pesquisadores da resiliência, aqueles mais preocupados com a compreensão de como os indivíduos superam a adversidade enfatizam a diferença entre as definições de resiliência e competência.9 Outros, contudo, descrevem competência e resiliência como subconstructos estreitamente relacionados dentro do construto de adaptação mais amplo.2 Os estudos da competência e da resiliência estão inextricavelmente vinculados, sendo o estudo da resiliência focado mais acentuadamente na adaptação sob circunstâncias de privação, trauma, acidentes ou outras adversidades agudas e crônicas.

A resiliência resulta de fatores individuais, do contexto ou da combinação desses dois fatores?
Crianças com níveis mais altos de competência têm melhores resultados de desenvolvimento sob condições de alto estresse, mas também quando enfrentam desafios mais amenos.10 Entretanto, fatores contextuais desempenham um papel igualmente importante na produção de resultados positivos. O apoio das famílias,6 a aceitação por grupos de pares,11 escolas competentes12 e a eficácia coletiva da comunidade13 – e obviamente, mais recursos financeiros14 – contribuem para resultados positivos de desenvolvimento da criança. O argumento de que a resiliência é resultante de desenvoltura individual fica ainda mais enfraquecido quando são comparadas crianças competentes – sejam elas muito ou pouco competentes – que crescem em ambientes de alto e baixo risco. Crianças altamente competentes que são criadas em ambientes de alto risco têm piores resultados do que crianças de baixa competência que são criadas em ambientes de baixo risco.

A resiliência é uma capacidade geral, ou existem tipos de resiliência específicos para circunstâncias adversas específicas que não podem ser generalizados?
A resiliência passou a ser vista como um constructo multidimensional.1 Por ser normalmente estudada com uma determinada população de risco – por exemplo, crianças que sofrem maus-tratos, crianças criadas por pais psicóticos ou crianças que vivem em condições de pobreza – verificou-se que diferentes processos levam a resultados positivos. Além disso, quando a criança apresenta resiliência em uma área de desenvolvimento, pode ser à custa de mais problemas em outras áreas. Por exemplo, Luthar16 constatou que crianças cuja adaptação foi bem-sucedida, enfrentavam problemas emocionais, como a depressão.

Conclusões
Em vez de concentrar-se na melhoria de um constructo de resiliência ainda não identificado em indivíduos, os pesquisadores deveriam dedicar mais energia ao estudo dos contextos sociais que promovem resultados positivos. A melhoria da competência individual é uma estratégia importante quando as circunstâncias sociais não podem ser alteradas, mas seria possível alcançar maior proporção de resultados competentes se fossem empreendidos esforços para alterar fatores contextuais, e não fatores individuais.
Estudos dos efeitos de múltiplos riscos ambientais em uma ampla diversidade de condições constataram que o acúmulo de riscos sociais na família, nos grupos de pares, na escola e na comunidade tem um efeito negativo consistente. Quanto mais riscos, piores são os resultados.
Consideradas isoladamente, variáveis como nível de renda e estado civil no contexto familiar e, no contexto pessoal, questões relativas a gênero, raça, eficácia, saúde mental e realizações podem ter efeitos estatisticamente significativos sobre o comportamento das crianças, porém modestos em comparação com o acúmulo de múltiplas influências negativas que caracterizam grupos de alto risco. A sobreposição de resultados das crianças é considerável em casos de famílias de baixa renda versus famílias de alta renda, famílias uniparentais ou biparentais, meninos versus meninas, negros versus brancos, e jovens desenvoltos versus jovens com pouca desenvoltura. No entanto, a sobreposição é muito menor em comparações entre grupos de crianças criadas em condições de altos níveis versus baixos níveis de múltiplos riscos, quando se acumulam os efeitos de gênero, raça, desenvoltura, renda e número de pais em casa.
É preciso ressaltar que a resiliência não é o mesmo que comportamento positivo. Em circunstâncias estressantes com recursos limitados, um ganho individual dá-se à custa da perda de outra pessoa, um resultado anulando o outro. Em tais situações, a resiliência pode assumir a forma de comportamento antissocial, como os recursos obtidos pela criminalidade em ambientes urbanos.
É improvável que exista um fator de proteção universal para todas as crianças. Os fatores positivos que promovem a competência podem variar de acordo com a idade específica da criança e com o resultado de desenvolvimento a ser atingido. Para avaliar corretamente os fatores determinantes da resiliência é preciso dar atenção ao amplo conjunto de fatores ecológicos nos quais os indivíduos e as famílias estão inseridos.

Implicações para políticas e perspectivas de serviços
A compreensão das origens da resiliência é um importante precursor para qualquer intervenção bem-sucedida. Sempre que a resiliência se origina de fatores como família, escola, grupos de pares ou comunidade, as intervenções devem ocorrer nesses cenários. Infelizmente, a maioria das intervenções em um domínio único não gerou resistência significativa a resultados problemáticos. Crianças normalmente enfrentam múltiplos riscos em vários contextos sociais, e, consequentemente, é improvável que seja encontrada uma "pílula mágica" para a prevenção ou para a intervenção.17 Esforços de prevenção e de intervenção que surgem dessas percepções utilizam combinações de estratégias para promover fontes de resiliência múltiplas, e não únicas.18 O Projeto Trilha Rápida, que visa a redução dos problemas de conduta é uma dessas intervenções multifacetadas.19 É preciso atentar cada vez mais para os diversos subsistemas sociais que desempenham papéis importantes na produção ou na redução da competência social e acadêmica.

Referências
  1. Luthar SS, Cicchetti D, Becker B. The construct of resilience: A critical evaluation and guidelines for future work. Child Development 2000;71(3):543-562.
  2. Masten AS. Ordinary magic: Resilience processes in development. American Psychologist 2001;56(3):227-238.
  3. McLoyd VC. Socioeconomic disadvantage and child development. American Psychologist 1998;53(2):185-204.
  4. Downey G, Coyne JC. Children of depressed parents: An integrative review. Psychological Bulletin 1990;108(1):50-76.
  5. Garmezy N. Children in poverty: Resilience despite risk. Psychiatry: Interpersonal and Biological Processes 1993;56(1):127-136.
  6. Sroufe LA, Carlson E, Collins WA, Egeland B. The development of the person: The Minnesota study of risk and adaptation from birth to adulthood. New York, NY: Guilford Press; 2005.
  7. Rutter M. How the environment affects mental health. British Journal of Psychiatry 2005;186(1):4-6.
  8. Garmezy N, Masten AS, Tellegen A. The study of stress and competence in children: A building block for developmental psychopathology. Child Development 1984;55(1):97-111.
  9. Luthar SS. Resilience in development: A synthesis of research across five decades. In: Cicchetti D, Cohen DJ, eds. Developmental psychopathology: Risk, disorder, and adaptation. Vol 3. 2nd ed. New York, NY: Wiley. In press.
  10. Garmezy N, Masten AS, Tellegen A. The study of stress and competence in children: A building block for developmental psychopathology. Child Development 1984;55(1):97-111.
  11. Criss MM, Pettit GS, Bates JE, Dodge KA, Lapp AL. Family adversity, positive peer relationships, and children's externalizing behavior: A longitudinal perspective on risk and resilience. Child Development 2002;73(4):1220-1237.
  12. Pianta RC, Harbers KL. Observing mother and child behavior in a problem-solving situation at school entry: Relations with academic achievement. Journal of School Psychology 1996;34(3):307-322.
  13. Sampson RJ, Raudenbush SW, Earls F. Neighborhoods and violent crime: A multilevel study of collective efficacy. Science 1997;277(5328):918-924. 
  14. Duncan GJ, Brooks-Gunn J, Klebanov PK. Economic deprivation and early childhood development. Child Development 1994;65(2):296-318.
  15. Sameroff AJ, Bartko WT, Baldwin A, Baldwin C, Seifer R. Family and social influences on the development of child competence. In: Lewis M, Feiring C, eds. Families, risk, and competence. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates; 1998:161-185.
  16. Luthar SS. Vulnerability and resilience: A study of high-risk adolescents. Child Development 1991;62(3):600-616.
  17. Masten AS, Coatsworth JD. The development of competence in favorable and unfavourable environments: Lessons from research on successful children.  American Psychologist 1998;53(2):205-220.
  18. Sameroff AJ. The science of infancy: Academic, social, and political agendas. Infancy 2005;7(3):219-242.
  19. Bierman KL, Coie JD, Dodge KA, Greenberg MT, Lochman JE, McMahon RJ, Pinderhughes E, Conduct Problems Prevention Research Group. The implementation of the Fast Track Program: An example of large-scale prevention science efficacy trial. Journal of Abnormal Child Psychology 2002;30(1):1-17.
Arnold Sameroff, PhD
University of Michigan, EUA
Dezembro 2005 (Inglês). Tradução: junho 2011
 
  

2 de set. de 2015

Violências e Resiliência: Tema da formação do mês de Setembro


Na próxima terça-feira, dia 08/09/15, teremos formação do EMFRENTE na Casa do Educador.  Excepcionalmente, dada a disponibilidade do palestrante do período matutino, iniciaremos as atividades às 08h00, com término às 11h30. No período da tarde, será mantido o horário habitual (das 13h30 às 17h30).
Durante o encontro em questão contaremos com o debate do tema “Violências e Resiliência” tendo como palestrantes, pela manhã, a psicóloga Ana Paula Casagrande Darós e no período vespertino o psicólogo Rogério Machado Rosa, além da psicóloga Ana Brasil de Oliveira, em ambos os períodos.

Ana Paula Casagrande Darós é graduada em Psicologia (Bacharelado e Formação) pela UFSC (2000), atua como Psicoterapeuta de crianças, adolescentes e adultos com formação pelo CEPSC (Centro de Estudos Psicodinâmicos de Santa Catarina), instituição da qual também é Presidente.
 Rogério Machado Rosa é graduado em Psicologia (Bacharelado e Licenciatura) pela UNISUL (2006), Mestre em Educação pela UDESC, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina - PPGE/UFSC. Atua como Professor do Curso de Pedagogia no Departamento de Metodologia de Ensino - MEN, do Centro de Ciências da Educação - CED/UFSC e como Psicoterapeuta. Co-coordenador do  Núcleo Vida e Cuidado: estudos e pesquisas sobre violências - NUVIC/CED/UFSC.
 Ana Brasil de Oliveira é graduada em Psicologia (Bacharelado, Formação e Licenciatura) pela UFSC (2000), Mestre em Educação pela UFSC (2008) e atua como Psicóloga Educacional na Secretaria Municipal de Educação de São José.