20 de mar. de 2013

LEMBRETE - Encontro do EMFRENTE



Prezados colegas educadores!

Amanhã será nosso primeiro encontro do EMFRENTE neste ano letivo,  no auditório da Secretaria Municipal de Educação.  Sua presença é fundamental!
Lembramos que a reunião se dará tanto no período matutino, quanto no vespertino, com pauta similar.  Porém,  os palestrantes convidados para explanar nestes períodos serão distintos, a saber:
PERÍODO MATUTINO:  Representante da Delegacia Especializada de Proteção à Mulher, à Criança, ao Adolescente e ao Idoso de São José.
PERÍODO VESPERTINO:  Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social
Estaremos lhe aguardando!
Atenciosamente,

Coordenação do EMFRENTE

19 de mar. de 2013

Menina de 11 anos sofreu abuso pelo menos 79 vezes, diz delegado!!


Vítima é irmã da namorada do suspeito preso em Itaquaquecetuba.
A companheira também foi detida por participar dos abusos.


O delegado de Itaquaquecetuba Ricardo Mamede disse nesta terça-feira (19), durante entrevista coletiva, que o vigilante Franklin Folha Soares, de 31 anos, preso suspeito de pedofilia, violentou a irmã mais nova da namorada pelo menos 79 vezes.Segundo a polícia, ela é suspeita de aliciar crianças para o companheiro estuprar, inclusive as próprias irmãs: a de 11 anos, outra de 17 e uma de 20, que é deficiente intelectual.
http://g1.globo.com

7 de mar. de 2013

Agenda EMFRENTE 2013

Prezados Colegas!

Em seu terceiro ano de atuação, a Coordenação do EMFRENTE iniciou 2013 apresentado a iniciativa, pessoalmente, aos gestores e educadores nas próprias instituições de ensino, entregando convite e calendário para socialização junto à equipe, assim como algumas orientações báscias sobre o grupo e a respectiva temática.  Tendo em vista que as visitas ainda estão em andamento, solicitamos que aqueles que vinham representando alguma instituição até então, apresentem-se à Direção, manifestando o interesse ou não em prosseguir.  

Informamos que as datas para os encontros deste ano foram contempladas no calendário elaborado pela SME, que seguiu para as instiuições de ensino, a saber:  21/03, 24/04, 23/05, 20/06, 11/07, 29/08, 26/09, 31/10 e 28/11.  Os encontos estão previstos para as quintas-feiras, sendo que o primeiro se dará no auditório da SME, iniciando às 08h30 para os representantes atuantes no período matutino e às 13h30 para os atuantes no período vespertino.

Com vistas a um ano de ações bem-sucedidas no que toca à identificação, manejo e denúncias das violências contra crianças e adolescentes da Rede Municipal de Ensino de São José, aproveitamos o ensejo para resgatar nossos propósitos, bem como esclarecer as ações de competência dos educadores:

OBJETIVOS DO EMFRENTE:
  • Identificação dos sinais de violência;
  • Encaminhamento para órgaõs competentes;
  • Manejo da violência no contexto escolar;
  • Monitoramento das denúncias em parceria com a rede.
PROCEDIMENTOS:
  • Cada instituição de ensino deve ter uma pessoa (no mínimo) de referência em cada horário de funcionamento;
  • Cada caso deve ser denunciado pela escola diretamente à delegacia, notificando à coordenação doEMFRENTE;
  • Em casos de dúvida por parte da escola esta deverá solicitar orientação à coordenação do EMFRENTEna SME.
O QUE COMPETE AO AGENTE MEDIADOR DAS UNIDADES ESCOLARES:
  • Participar em todos os encontros do EMFRENTE;
  • Representar o EMFRENTE junto à unidade escoalr promovendo debates, vivências, encontros sobre o tema;
  • Orientar à direção quanto à realização das denúncias;
  • Notificar à coordenação do EMFRENTE acerca das denúncias realizadas via protocolo.
O QUE COMPETE À DIREÇÃO DA UNIDADE DE ENSINO:
  • Indicar e convovcar os agentes mediadores;
  • Manter-se informado à respeito do trabalho do EMFRENTE via agente mediador ou com participação direta nos encontros;
  • Denunciar os casos identificados como suspeita ou confirmação de violência/maus tratos contra criança e adolescente aluno da instituição de ensino;
  • Oportunizar momentos para ações do representante na escola (paradas pedagógicas, grupos de estudo...)
O QUE COMPETE À COORDENAÇÃO DO EMFRENTE:
  • Divulgar os objetivos do EMFRENTE nas instituições de ensino;
  • Preparar e coordenar os encontros mensais com os agentes mediadores;
  • Preparar e coordenar capacitação permanente para os professores da Educação Infantil;
  • Articular a rede de apoio psicossocial do município;
  • Monitorar os casos denunciados;
  • Participar contribuindo com informações pertinentes ao EMFRENTE nas reuniões de diretores e especialistas;
  • Representar o EMFRENTE nas reuniões do Conselho de Direito da Criança e do Adolescente;
  • Representar a SME no Comitê de Segurança;
  • Apresentar projeto de capacitação para certificação ao final do ano letivo;
  • Notificar frequência e falta dos agentes mediadores às direções.
O QUE COMPETE À SECRTARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO:
  • Fornecer material de apoio e divulgação;
  • Colaborar na articulação da rede de apoio;
  • Convocar os agentes mediadores indicados/nomeados pela direção escolar.
Mais uma vez, contamos com você!

Coordenação do EMFRENTE

5 de mar. de 2013

CURSO - A escola no combate ao trabalho infantil



Prezados colegas!
 
Divulgando o curso online A Escola no Combate ao Trabalho Infantil (ECTI), que tem como objetivo aprimorar os seus conhecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e abordar o importante papel da escola nas ações de combate ao trabalho infantil, por meio de atividades no ambiente escolar e na comunidade. O curso é virtual e conta com a mediação de especialistas em educação e em temas relacionados ao ECA.
Além disso, foi desenvolvido com diversas ferramentas de educação a distância, como vídeo aulas, fóruns, chats, comunidades de amigos e outros. Tudo isso para proporcionar o melhor ambiente de formação para você.

Objetivos Gerais
Contribuir com a efetivação Lei 11.525/07, que incluiu no currículo do ensino fundamental conteúdos que tratem dos direitos da criança e do adolescente.
Contribuir com o combate à exploração do trabalho infantil no Brasil.

Objetivos Específicos
• Contribuir para a criação e/ou ampliação de uma cultura de direitos, em oposição à aceitação cultural que o trabalho infantil encontra no país;
• Sensibilizar e capacitar os educadores para discutir questões relacionadas ao trabalho infantil;
• Incentivar a prática do combate ao trabalho infantil por meio de ações em rede;
• Fomentar a participação de educadores e alunos na Rede Pró-Menino.

Módulo 1 – Aspectos históricos dos direitos da criança e do adolescente e suas relações com a exploração e aceitação do trabalho infantil;
Módulo 2 – Princípios do ECA e dos direitos da criança e do adolescente;
Módulo 3 – Questões fundamentais sobre o trabalho infantil;
Módulo 4 – A ação do SGDCA no Combate ao Trabalho Infantil;
Módulo 5 – A Participação e o Protagonismo Infantojuvenil no Combate ao Trabalho Infantil;
Módulo 6 - Projetos Pedagógicos em Ações Relacionadas ao Trabalho Infantil.
A carga horária total do curso é de 60 horas.

Certificado
Para todos os aprovados no curso, será emitido certificado de participação da Faculdade FIA de Administração e Negócios, mantida pela Fundação Instituto de Administração (FIA).
Para ser aprovado, o aluno deve obter desempenho igual ou superior a 70% (setenta por cento) nas avaliações online dos 6 módulos e postar pelo menos um comentário sobre as atividades feitas com alunos na Rede Pró-Menino.

INSCRIÇÕES AQUI

1 de mar. de 2013

Professor: como agir diante de um possível caso de abuso sexual


Para a educadora italiana Rita Ippolito, há quase duas décadas no Brasil e organizadora do Guia Escolar: Métodos para identificação de sinais de abuso e a exploração sexual em crianças e adolescentes (2003), uma publicação conjunta da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério da Educação, a prática da cidadania passa pela escola; os professores e educadores são os protagonistas desse processo, que envolve o respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a garantia dos direitos de seus alunos. Assim, é possível que, em algum momento, o educador se depare com uma criança em situação de abuso sexual. O que fazer? A seguir, algumas breves orientações.

Suspeita – “Se o professor tem uma suspeita, é importante que ele fale com o aluno”, afirma Rita. “O primeiro interlocutor fundamental é a criança e, para isso, o educador precisa conquistar sua confiança. Afinal, se o menino ou a menina sofreu de fato um abuso, pode considerar aquele adulto também como um inimigo.”

Relato – “Uma vez que a criança deposite a confiança naquele adulto, vai contar o que está acontecendo com ela”, diz Rita. É importante que a conversa aconteça num ambiente tranquilo e seguro, sem interferência de outras pessoas. O professor deve se manter calmo, sem reações extremadas, para não influenciar o relato do aluno. “Se for necessário, deve pedir ajuda à direção da escola, sempre com discrição.”

Família – “É preciso entrar em contato com a família; mas, antes, o professor precisa ouvir da criança quais são as pessoas que ela aprova como interlocutores.”

Notificação – “Não difundir a história e agir com muita discrição, porque é um caso extremamente delicado. Também é necessário compreender exatamente o que está acontecendo com a criança”, diz Rita. “No momento em que tiver todos os indícios de que se trata mesmo de abuso, o educador deve avisar a família e notificar o Conselho Tutelar.”

Cuidado com a criança – “A criança é prioridade em toda essa história. É a parte mais vulnerável, pois passa a sentir culpa e pressão por parte da família” afirma Rita. “Muitas vezes, alguns familiares minimizam a violência à criança como se fosse um problema menor. Por exemplo: ora, como acusar o chefe da família de abuso? Por isso, a escuta, o acolhimento e a proteção do professor àquele aluno se torna muito importante. A criança se sente mais segura, se há alguém que conhece todas as minúcias de sua situação.”

Reinserção na escola – De acordo com Rita, caso a situação não tenha sido tão traumática, é possível trabalhar um programa de redução de danos para aquela criança abusada. “O histórico de abuso deve ser mantido em sigilo. É essencial respeitar a privacidade da criança. Além disso, o professor deve trabalhar a solidariedade, o respeito mútuo, compreender o tempo interno dessa criança e fazer com que ela não seja discriminada nem isolada, sendo capaz de continuar na escola e interagir normalmente com as outras crianças.”

Instituição – “O professor também precisa de suporte. Às vezes, sozinho não consegue fazer um acompanhamento adequado. Por isso, a instituição deve apoiá-lo e motivá-lo. A formação dos profissionais também se faz fundamental: saber lidar com situações de violência sexual e como atuar, a quem notificar, além de compreender o que é infância no século 21, o que diz o ECA, quais as condições sociais de seus alunos, como são suas famílias e o que fazer para garantir os direitos dessas crianças dentro da escola.”

Prevenção – Segundo Rita, é importante que as crianças e os adolescentes se conscientizem da própria sexualidade, conforme as características de cada faixa etária, e trabalhem a capacidade de falar de situações de perigo e de dizer ‘não’. “Com a orientação recebida na escola, a criança pode perceber se está sendo abusada e como ela é possível se defender”, conta. “A sexualidade precisa deixar de ser aquele monstro, aquela coisa terrível, e se tornar tema de diálogo, um assunto conversado dentro da escola de forma natural.”

FONTE:  CLIQUE AQUI