Blog do grupo de educadores da Rede Municipal de Ensino de São José/SC, que visa a discussão e operacionalização de uma proposta para o manejo e o enfrentamento das violências infanto juvenis. Este espaço tem o propósito de socializar materiais que venham ao encontro do tema, facilitando o estudo por parte dos membros do grupo e demais interessados, visando a promoção de resiliência e combate às violências contra crianças e adolescentes.
30 de out. de 2013
EMFRENTE no Esporte e Cidadania
No último sábado, 26/10/2013, o EMFRENTE esteve com um estande no Esporte e Cidadania, realizado durante todo o dia no Centro de Eventos Multiuso de São José, avenida Beira-Mar de São José.
Na ocasião foi exposta a Colcha de Retalhos do grupo, uma ação que vem registrando tanto os temas trabalhados nos encontros quanto a forma sob a qual estes vem sendo trabalhados nas instituições de ensino da Rede Municipal de São José. A mesma chamou a atenção dos visitantes, que observaram detalhadamente cada um dos quadros, pedindo maiores informações sobre esta ação.
Algumas fotografias da trajetória deste grupo de educadores que vem desde 2010 atuando nos diversos níveis de ensino no combate e enfrentamento às violências também foram exibidas num varal, evidenciando momentos dos encontros, ocasiões em que o EMFRENTE esteve na mídia e parceiros.
Além disso, também se distribuiu folder informativo sobre os indícios de violência, contendo explicações acerca dos sinais a observar nos espaços distintos (casa, escola, trabalho), além de telefones para denúncia.
LEMBRETE: Encontro do EMFRENTE amanhã
Data: 31/10
Local: Auditório da SME
Horário de início: 08h30 (manhã) e 14h00 (tarde)
Participação: Secretaria Municipal de Saúde (Psicologia e Serviço Social)
P.S.: Se quiserem se organizar para trazer algum quitute/bebida para nosso lanche de intervalo, sua contribuição será muito bem-vinda!
24 de out. de 2013
8000 visitas
O blog do EMFRENTE chegou, hoje, ao número de 8000 visitas.
Agradecemos a cada um que prestigia este espaço de prevenção e enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes. Continuamos, por meio da divulgação de notícias, cartilhas, artigos e materiais diversos trazer informações importantes e de qualidade neste contexto, voltada aos educadores, famílias e comunidade em geral.
Aproveitamos, para convidá-los a curtir nossa página no Facebook: EMFRENTE no Facebook
23 de out. de 2013
EMFRENTE Na Vitrine!
Nesta quinta-feira (24/10, às 10h30) o programa “Na Vitrine” - com Cida Schmidt, da Primer
TV apresentará entrevista com as psicólogas da Secretaria Municipal de Educação
e Coordenadoras do EMFRENTE – Enfrentamento e Manejo das Violências Infanto-Juvenis
na Rede Municipal de Ensino de São José, Ana Brasil e Edla Grisard.
Ainda estamos no mês das crianças, oportunidade de tratarmos
a respeito dos sinais a observar, formas de prevenção e denúncia de suspeita de violência e negligência contra crianças e adolescentes.
Vai ao ar toda quinta-feira ao vivo nos estúdios da Primer Tv
Canal 28 e 48 da Viamax e Canal 11 na Net São José a partir das 10:30h as 11:30h.
22 de out. de 2013
Convite - Reunião Pública na Câmara Municipal de São José
É hoje...
Reunião Pública na Câmara Municipal de São José - SC
22 de Outubro de 2013 (terça-feira), às 19h00.
Serão discutidos temas relacionados a Segurança Pública do nosso Município.
Reunião Pública na Câmara Municipal de São José - SC
22 de Outubro de 2013 (terça-feira), às 19h00.
Serão discutidos temas relacionados a Segurança Pública do nosso Município.
21 de out. de 2013
Colcha de Retalhos
E a colcha de retalhos do EMFRENTE (versão setembro/2013) segue sua trajetória pela Rede Municipal... Confeccionada com retalhos de pano americano, de aproximadamente 30x30cm nos quais os participantes do EMFRENTE (Centros de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, além de demais parceiros - como a Guarda Municipal de São José, dentre outros) registram as ações de enfrentamento à violência nas respectivas unidades, bem como as temáticas debatidas mensalmente nos encontros realizados pelo grupo, com contribuição de palestrantes voluntários.
Em sua itinerância, estritamente para divulgação do trabalho e mobilização dos educadores e comunidade escolar, a colcha tem seguido com um caderno de registros para notificação da estratégia utilizada para sua divulgação/exposição, bem como impressões observadas.
Ajude a divulgar o trabalho da Rede Municipal de Ensino de São José/SC no combate às violências contra crianças e adolescentes. Curta nossa página no FACEBOOK e assine as atualizações de nosso blog WWW.EMFRENTEPMSJ.BLOGSPOT.
15 de out. de 2013
Um olhar sensível
João tem oito anos de idade e está no terceiro ano do ensino fundamental. Ele sempre foi um aluno dedicado, um bom amigo e demonstrava muito respeito por sua professora. No entanto, em algumas semanas isso mudou. Ele passou a agir de maneira agressiva com seus colegas e de forma violenta com a professora. Além disso, não tirava seu casaco, mesmo que a temperatura estivesse bem quente. Essa situação é apenas ilustrativa, mas mostra características de uma criança que sofreu agressão. De acordo com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conanda, cerca de 6,5 milhões de crianças sofrem algum tipo de violência doméstica no país. Por isso, o professor deve aprender a lidar com esses casos, entender o que acontece com seus alunos e estar disposto a ajudá-los.
Segundo a pedagoga Fabíola Engelmann, pós-graduanda em Psicopedagogia, as peculiaridades apresentadas pelo personagem acima são comuns em crianças que sofrem violência, mas não são as únicas. “A criança também pode se inibir e tentar esconder o que passou. Isso dependerá das características pessoais dela”, explica. Por causa disso, é necessário que o professor esteja atento ao comportamento manifestado pelo estudante e conquiste a confiança dele.
Caso o professor perceba que em sua classe há uma vítima de violência infantil, ele deve apresentar o caso à coordenação pedagógica. “A autoridade na sala de aula é o professor, mas ele não é a autoridade da escola. Assim, é importante levar o assunto aos responsáveis pelo ambiente escolar”, aconselha a advogada Lia Gonsalves. De acordo com a pedagoga Fabíola, esse é o caminho mais adequado, pois os coordenadores possuem contato com a família do aluno, enquanto o professor convive somente com a criança.
Após a situação ser analisada pelas autoridades escolares, Lia afirma que a coordenação deve consultar órgãos competentes como o Conselho Tutelar ou a Vara da Infância e da Juventude. “É possível fazer uma visita apenas consultiva. Lá, você contará o que tem acontecido e, se eles entenderem que o fato deve ser investigado, farão a denúncia”. Ao utilizar essas ferramentas de orientação, “você não assumirá ou fará um juízo de valor equivocado”, salienta.
Previna!
No entanto, ainda que a escola e as autoridades competentes lutem para controlar a situação,Fabíola está convicta de que o melhor caminho é prevenir a violência infantil. “O professor precisa trazer o assunto à sala de aula e, dessa maneira, dar mais liberdade para que o aluno converse a respeito dos problemas que enfrenta”.
Para colocar isso em prática, a pedagoga aproveita os recursos da disciplina que leciona: Língua Portuguesa. Ela leva para a sala de aula artigos que expliquem o assunto e ainda incentiva a produção textual a respeito da violência psicológica. “Tenho percebido a importância de tratar a respeito do bullying e estou trabalhando com meus alunos do 6º e do 7º ano a necessidade de conviver com a diferença. Queremos até escrever um livro de crônicas a respeito do tema”, conta.
Vale ressaltar que o método utilizado varia de acordo com a idade da criança. “Para a educação infantil, eu não posso falar de maneira aberta a respeito de preconceito racial, por exemplo, pois talvez eles nem tenham isso”, explica a professora. Entretanto, ela afirma que o professor deve abordar com cautela os assuntos que já estejam presentes na realidade dos pequenos. Para isso, “é necessário identificar quais são esses assuntos por meio de um olhar sensível e de auxílio, que o professor nunca pode perder”, conclui.
Legenda: De acordo com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conanda, cerca de 6,5 milhões de crianças sofrem algum tipo de violência doméstica no país e necessitam do olhar atento de seus professores.
Por Raquel Derevecki
14 de out. de 2013
A proteção à criança brasileira
Criança, além de conhecer seus direitos de criança, é importante que você saiba também como esse direito vem sendo exercido no Brasil.
É triste, mas é verdade: nem todas as crianças têm uma vida feliz. Algumas são órfãs ou abandonadas e vivem sozinhas nas ruas. Outras têm casa, mas a família é tão pobre que a criança acaba trabalhando para ajudar com as despesas. Há, ainda, crianças que apanham muito.
1 • Ter uma família
Toda criança deve viver com sua família. Família, no caso, não é só a tradicional, composta da mamãe, do papai e dos irmãozinhos. Pode ser só o pai ou a mãe, uma avó, uma tia... alguém que a queira bem e a trate com amor e carinho.
A família é muito importante para uma criança crescer feliz, e os pais são os principais responsáveis por seu desenvolvimento saudável. No Brasil, existem várias situações em que isso não acontece. É dever de todos assegurar que uma criança possa crescer em família.
2 • Direito a ter um nome
Toda criança tem direito a um nome, um sobrenome e uma nacionalidade.
Registrar uma criança em cartório e tirar a certidão de nascimento, assim que ela nasce é muito importante. Só com esse documento ela tem acesso a todos os direitos de cidadão brasileiro. Sem registro, uma pessoa parece que não existe. No Brasil, ainda é muito grande o número de crianças sem registro: a cada 100 crianças, 13 não são registradas no primeiro ano de vida. Essas crianças não podem se matricular na escola e podem ter dificuldade de usar os serviços públicos de saúde, por exemplo.
3 • Proteção contra a violência
Toda criança deve ser cuidada com atenção e protegida de todo tipo de violência, como abuso, exploração sexual, abandono, maus-tratos.
Criança não é grande e forte o suficiente para se defender nem para se cuidar sozinha. Então, é dos adultos a obrigação de não permitir que ninguém a machuque, a humilhe ou a aterrorize.Muitas crianças no Brasil sofrem um tipo de violência invisível. São aterrorizadas com ameaças e castigos cruéis, envolvidas em atividades sexuais e abandonadas sem proteção. Tudo isso é crime.
4 • Direito a brincar
Toda criança deve brincar e descansar. Os adultos não podem explorar o trabalho da criança dentro ou fora de casa.
Trabalho é coisa para gente grande. Quando brinca, a criança conhece o mundo e aprende a conviver com os outros.No Brasil, muitas crianças deixam de ir à escola ou de brincar para trabalhar em casa, cozinhando ou cuidando dos irmãos pequenos todos os dias, na rua ou mesmo em empresas e plantações.
5 • Direito a ter uma casa
Toda criança deve crescer num ambiente saudável, protegido e livre da violência. O governo deve ajudar as famílias mais pobres a ter recursos que garantam esse direito.
Não precisa ser nenhum palácio, mas uma casa que tenha espaço para toda a família, que tenha água limpa para beber e tomar banho e rede de esgoto que evite doenças. Nem toda criança tem uma casa em ordem, com paredes que a protejam do frio, com água tratada e rede de esgoto.
FONTE: http://www.unicefkids.org.br/pag_texto.php?pid=11
7 de out. de 2013
L I M I T E S: Conversando a gente se entende
Conversando na família –
como colocar limites sem
violências
Educar filhos não é nada fácil. Cada um tem uma personalidade. Além disso, cada filho vai reagir de um jeito
diante da forma que é tratado por seus familiares.
Mas, ensinar a criança e o adolescente a respeitar limites
não é fácil. Muitos pais não sabem como
fazer isso sem apelar para a agressão física, para gritos e xingamentos. Na verdade dessa forma não ensinam a
refletirem sobre o que podem ou não podem fazer. Eles apenas aprendem que certas coisas
irritam muito aos seus pais, mas não entendem que é a sua atitude que deve ser
pensada e quais as consequências de seus atos.
A primeira delas é falar
sempre em tom firme. Isso não
quer dizer que a pessoa deva gritar ou ser bruta. Falar de modo firme é explicar de maneira bem
clara e direta para a criança ou adolescente, os motivos daquela proibição ou ordem. Os filhos percebem se os pais estão em dúvida
ou inseguros no que falam.
Dar algumas opções
de escolha pode ajudar a
que aquele limite seja mais aceito pelos filhos. Ensina que eles podem encanar as coisa com
outros olhos, achando alternativas. Por
exemplo, se querem ir brincar na rua num dia de chuva, você pode dizer: “Olha, você não vai sair porque está chovendo
e você poderá ficar doente. Mas você
pode ver desenho ou um filme na TV ou brincar de desenhar. O que você prefere?”
Conversando com profissionais –
recebendo apoio e
orientação
Muitas famílias se sentem envergonhadas em falar sobre suas
dificuldades ou mesmo sobre a violência que pode estar acontecendo em suas
casas. Outras têm medo de falar sobre o
assunto. Algumas vezes acham que isso só
acontece na sua família - o que não é
verdade. No entanto, falar sobre essas
questões e procurar ajuda pode servir para proteger a saúde das crianças e dos
adolescentes e para a família superar certos problemas. É seu direito como cidadão
ser ouvido com atenção e respeito e é dever dos profissionais da educação
e da saúde prestar este atendimento.
O psicólogo ajuda a entender os relacionamentos familiares e as
consequências emocionais para crianças e adolescentes de algumas atitudes que
nós tomamos. Ele ajuda a compreender
melhor como que certa atitude de uma pessoa acaba influenciando o comportamento
dos outros membros da família.
A assistente social pode identificar formas de apoio
social e maneiras para que a criança, o adolescente e os familiares tenham
acesso a certos direitos, ajudando a que se estabeleça um ambiente mais
saudável.
O Conselho Tutelar também é um órgão encarregado pela
comunidade de proteger os direitos das crianças e dos adolescentes. A pessoa que irá te receber no Conselho
Tutelar estará lá para lhe atender e aconselhar sobre o que melhor precisa ser
feito para o bem estar deles.
Previnir e tratar os problemas que andam juntos com a
violência exige a união de diversas pessoas e lugares para aumentar as chances
de resolver os problemas. Você, pai e mãe, são as pessoas mais
importantes. É difícil e
doloroso tentar resolver sozinho:
família, escolas, serviços de saúde, Conselhos Tutelares, todos podem
contribuir. Cada um tem um papel importante e cada um deles ajuda a garantir a
saúde dos filhos e da família como um todo.
ü Conselho Tutelar de São José Barreiros: (48) 3244-7264
ü Conselho Tutelar de São José Sede (Centro Histórico): (48) 3259-8972
ü Disque 100 (denúncia
anônima suspeita de violência contra criança/ adolescente)
ü Secretaria Municipal de Educação de São José: (48) 3381-7400
Este material é uma reprodução de trechos do Livro das Famílias, a
partir dos capítulos “Conversando a gente se entende” e “E se você precisar de
ajuda?”.
FONTE: DESLANDES, Suely
Ferreira (org.). Livro das famílias: conversando
sobre a vida e sobre os filhos. Rio
de Janeiro: Ministério da
Saúde/Sociedade Brasileira de Pediatria, 2005.
Disponível em: http://www.sbp.com.br/pdfs/Livro_das_Famílias2012.pdf
Marcadores:
Assistente Social,
Conselho Tutelar,
conversa,
Conversando,
família,
limites,
orientação,
profissionais,
Psicologia,
Psicólogo,
Rede de Apoio
1 de out. de 2013
AFETO, COMPREENSÃO E DIÁLOGO – O TRIO QUE EDUCA
Nascer e crescer em um ambiente sem violência é imprescindível para que uma criança tenha a garantia de uma vida saudável, tanto física quanto emocional. Do nascimento aos primeiros anos de vida, com assistência e acolhimento adequados, promoção do aleitamento materno e respeito aos seis meses de licença maternidade, acesso universal e de qualidade à educação infantil, são alguns elementos que contribuem de forma efetiva para o bom desenvolvimento do vínculo da criança com sua família, promovendo um ambiente harmônico em casa.
Estudos científicos e a prática dos profissionais que lidam com a infância e a adolescência constatam que o tratamento humilhante, os castigos físicos e qualquer conduta que ameace ou ridicularize a criança ou o adolescente, são prejudiciais à sua formação como indivíduos, bem como interferem negativamente na construção da sua personalidade e equilíbrio psicossocial.
Os pais, mães, familiares e responsáveis conhecem as dificuldades de se educar os filhos: muitas vezes se perde a paciência, há momentos difíceis na família com sofrimentos e situações complicadas, mas é preciso procurar não “descontar” nos pequenos. Os problemas financeiros, doença na família, o uso abusivo de álcool e outras drogas, a falta de apoio de parentes e amigos na criação dos filhos, a incapacidade de reconhecer que o que se pratica é violência, são fatores que podem explicar os tapas, palmadas, beliscões, humilhações e outras formas de agressão física e verbal na educação das crianças e adolescentes na nossa sociedade, independente da classe social.
A violência nos relacionamentos familiares pode estar aparente, escondida ou ser vivenciada com naturalidade, banalizando e transmitindo a cultura de que é agredindo que se conseguem as coisas. É preciso interromper o aprendizado de que a violência é uma forma legítima de resolução de conflitos. Promover a educação pelo diálogo e a tolerância, desaprender a forma violenta de atuar e sempre ouvir e valorizar a fala dos filhos, são elementos que devem fazer parte da prática das famílias na educação dos seus meninos e meninas.
Educar é também colocar limites mas sem prejudicar a autoestima dos filhos, preservando a sua integridade física e psíquica. Os pais e familiares de crianças e adolescentes podem ser ajudados pelos pediatras e outros profissionais como psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, educadores e demais técnicos envolvidos com a atenção à vida e saúde da população infanto juvenil. É importante também a rede de apoio formada pelos familiares, amigos e organizações civis para a superação das dificuldades do cotidiano. Buscar caminhos para uma vida de paz é tarefa de todos – famílias, comunidades, instituições e governos.
A Sociedade Brasileira de Pediatria, através da sua Campanha Permanente de Prevenção da Violência contra Crianças e Adolescentes está presente e reafirma:
VIOLÊNCIA É COVARDIA. AS MARCAS FICAM NA SOCIEDADE.
Fonte: http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/campanhas/dialogo.aspx
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