20 de nov. de 2014

Redução da Agressividade em Crianças Pequenas




Evidências indicam que, para algumas crianças, os padrões de comportamento agressivo não se alteram com o desenvolvimento da linguagem e de habilidades sociais. Crianças que demonstram altos níveis de agressividade na Primeira Infância correm o risco de ter problemas continuados na infância e na adolescência. O desafio, portanto, é descobrir formas de apoiar essas crianças e suas famílias visando à redução da agressividade e à promoção de capacidades sociais positivas.


Sobre esse tema, a Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância disponibiliza artigo  que discute o tema à luz dos trabalhos de Carolyn Webster-Stratton, Mark Greenberg e John Lochman, nomes importantes na pesquisa de prevenção e tratamento da agressividade na infância. O material oferece diretrizes essenciais para os profissionais que oferecem ou planejam serviços de atendimento para crianças pequenas e suas famílias.

Um dado interessante é que grande parte da pesquisa empiricamente validada sobre intervenções com crianças agressivas foi conduzida com meninos, porque seus problemas de comportamento agressivo são mais prevalentes e frequentemente mais evidentes do que os das meninas. Entretanto, a permanência dos problemas de comportamento agressivo das meninas é semelhante à dos meninos, e os problemas que meninas agressivas enfrentam na adolescência e na vida adulta são igualmente preocupantes.


Ressalta-se, ainda, que focalizar a criança é necessário, mas não suficiente. Nos primeiros anos de vida, as intervenções mais eficazes sustentam a capacidade dos pais de apoiar o desenvolvimento saudável da criança.

 

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