Evidências indicam que, para algumas crianças, os padrões de comportamento agressivo não se alteram com o desenvolvimento da linguagem e de habilidades sociais. Crianças que demonstram altos níveis de agressividade na Primeira Infância correm o risco de ter problemas continuados na infância e na adolescência. O desafio, portanto, é descobrir formas de apoiar essas crianças e suas famílias visando à redução da agressividade e à promoção de capacidades sociais positivas.
Sobre esse
tema, a Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância disponibiliza
artigo que discute o tema à luz dos trabalhos de Carolyn
Webster-Stratton, Mark Greenberg e John Lochman, nomes importantes na pesquisa
de prevenção e tratamento da agressividade na infância. O material
oferece diretrizes essenciais para os profissionais que oferecem ou
planejam serviços de atendimento para crianças pequenas e suas famílias.
Um dado interessante é que grande parte da pesquisa empiricamente validada sobre intervenções com crianças agressivas foi conduzida com meninos, porque seus problemas de comportamento agressivo são mais prevalentes e frequentemente mais evidentes do que os das meninas. Entretanto, a permanência dos problemas de comportamento agressivo das meninas é semelhante à dos meninos, e os problemas que meninas agressivas enfrentam na adolescência e na vida adulta são igualmente preocupantes.
Ressalta-se,
ainda, que focalizar a
criança é necessário, mas não suficiente. Nos primeiros anos de vida, as
intervenções mais eficazes sustentam a capacidade dos pais de apoiar o
desenvolvimento saudável da criança.
Confira o
artigo, na íntegra, aqui: http://www.enciclopedia-crianca.com/Pages/PDF/PeplerPRTxp.pdf
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