Compartilhamos a publicação da matéria referente a um dos
trabalhos realizados pela Secretaria Municipal de Educação de São José, o
grupo EMFRENTE - Enfrentamento
e Manejo das Violências Infantojuvenis na Rede Municipal de Ensino de São
José/SC, que saiu no Jornal "Hora da Mulher". Este
informativo de circulação na região de Florianópolis, São José e Palhoça tomou
conhecimento do trabalho que vem sendo sob Coordenação das psicólogas Ana
Brasil e Edla Grisard e da pedagoga Kerle Machado e realizou uma matéria
sobre o EMFRENTE. A Agente de
Referência entrevistada, na ocasião, para colaborar com informações a
respeito das ações do grupo foi nossa saudosa colega Flávia Leite, que faleceu
dois dias após conversar com o Jornal. A edição In Memorian retratou
com cuidado e respeito as contribuições desta educadora e o propósito deste
grupo, composto por todos nós. A matéria pode ser visualizada neste link: http://pt.calameo.com/read/ 0024205232271a11bd205 .
Apresentamos o Editorial do Jornal (Agosto/Setembro 2013) e a matéria em
questão, para que possam conhecer um pouco mais sobre nosso trabalho, que
também pode ser conferido em sua página no FACEBOOK e em BLOG próprio: www.emfrentepmsj.blogspot.com :
“A SOLIDARIEDADE PRECISA VENCER A VIOLÊNCIA
Infelizmente, para muitas crianças, o que deveria se um lar se
transforma em um local de tortura – física e psicológica. Como querer viver no mundo lá fora se dentro
de casa o avô, o tio, o pai ou mesmo o padrasto são capazes de humilhar,
machucar e destruir todos os sonhos dessa criança? O pior de tudo é que na família, na maioria
das vezes, se nega a admitir que tamanha monstruosidade pode estar acontecendo
dentro do núcleo familiar e finge que não vê.
É um círculo doentio e vicioso, onde os maiores prejudicados são as
crianças e os adolescentes, que possivelmente se tornarão adultos com problemas
iguais ou piores.
O Hora da Mulher conclama os professores e as professoras catarinenses –
da rede pública e particular – para que busquem informação e capacitação. Se perceberem em sala de aula alguma mudança
comportamental, ou mesmo sinais de violência física, denunciem. Isto pode salvar a vida de uma criança. Entendemos que quando qualquer pessoa
desconfia ou tem a certeza de que uma criança ou adolescente está sofrendo
abuso ou violência sexual deve denunciar.
Se essa pessoa não fizer nada, estará sendo cúmplice do agressor.
Quando a omissão vem do educador, a responsabilidade é ainda maior. Seria como se o professor ou a professora
tapasse a boca da criança enquanto ela está sendo estuprada. Uma sociedade digna precisa proteger a
integridade física e mental de suas crianças e jovens.
A denúncia é anônima e os conselhos tutelares estão mais
preparados. Aliás, há uma rede de profissionais
experientes e capacitados para combater a violência contra crianças e
jovens. Mas nessa rede, ainda faltam os
educadores, os vizinhos, as amigas, os colegas de trabalho e de escola. Falta você.
Pense nisso. Perca o medo. Denuncie!
As crianças e adolescentes agradecem.
Se você ajudar, elas terão um futuro melhor."
Meninas, nota 10 para vocês! Enquanto a educação tiver pessoas assim tão dedicadas, ela sobreviverá. Beijos.
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